Com índices de criminalidade crescentes, investir em segurança passou a ser uma necessidade para empresários de micro e pequenas empresas de todo o País. Para evitar assaltos e roubos em seus estabelecimentos, muitos deles têm buscado na tecnologia projetos que possam garantir mais segurança.
Na lista de soluções estão alarmes, circuitos fechados de tevê, fechaduras com biometria (estudo estatístico das características físicas ou comportamentais dos seres vivos) e centrais de proteção de perímetro, por exemplo.
Dados da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), que reúne aproximadamente 400 empresas do setor de todas as regiões brasileiras, comprovam essa realidade e mostram que 88% dos equipamentos de segurança eletrônica comercializados no Brasil são para uso não-residencial.
A presidente da Abese, Selma Migliori, diz que os sistemas eletrônicos de segurança estão se popularizando e, com preços cada vez mais acessíveis, chegaram a todos os tipos de segmentos e classes sociais. Bom para as mais de 18 mil empresas do setor que atuam no Brasil e que veem seus faturamentos aumentar ano a ano. “Desde 2008, o mercado de segurança eletrônica vem registrando, em média, um crescimento de 11% anualmente”, comemora Selma.
Em 2012, o setor movimentou aproximadamente R$ 4,2 bilhões, um crescimento de 9% em comparação com o ano anterior. Para 2013, as expectativas são ainda melhores: aumento de 11% no faturamento. Metade desta movimentação concentra-se na região sudeste. O Paraná, juntamente com Santa Catarina e Rio Grande do Sul, representa 22% do mercado de sistemas eletrônicos de segurança, seguido das regiões centro-oeste (13%), nordeste (10%) e norte (4%) do País.